Publicado Segunda feira, 15/03/2021 10:31
Doença causa dores, desconforto e até infertilidade, mas tratamento pode reduzir sintomas e aumentar consideravelmente as chances de gravidez
O diagnóstico preciso é fundamental para o controle e tratamento da endometriose, doença que pode afetar profundamente a qualidade de vida das mulheres. Ela pode causar fortes dores e desconforto e é a principal causa de infertilidade, mas o tratamento correto pode aliviar os sintomas e aumentar consideravelmente as chances de gravidez. Por afetar a paciente e toda a sua vida, o atendimento deve ser não apenas clínico, mas humanizado.
“A endometriose é uma doença que acomete cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, tendo início com o período menstrual e sua regressão com a menopausa”, conta a ginecologista e obstetra do Cedic Cedilab Ana Glauce, especialista em oncologia pélvica e que atua em ultrassonografia dedicada à saúde da mulher. “Ela ocorre quando células do endométrio, a camada de reveste internamente o útero, se encontram fora desse órgão. A doença acomete principalmente o útero, vagina, trompas, ovários, bexiga e intestino, mas em casos mais raros pode afetar outros órgãos”, continua.
Segundo a médica, os principais sinais de alerta para as mulheres são cólicas menstruais intensas e incapacitantes, sangramento menstrual abundante, dores na relação sexual profunda e dificuldade de engravidar. É importante que, em caso de suspeita da endometriose, as mulheres procurem uma ginecologista para descartar ou confirmar a doença, iniciando o tratamento se for necessário. A endometriose não tem cura e regride com a menopausa.
“O diagnóstico é feito com alguns exames diferentes, dependendo do caso. A ultrassonografia transvaginal com doppler e preparo intestinal para pesquisa de endometriose profunda é o melhor método, fazendo todo o mapeamento da doença”, conta Ana Glauce. “A ressonância nuclear magnética também é muito realizada e é eficiente para avaliar plexos nervosos, pequenos endometriomas e o comprometimento exato do ureter, mas não tem especificidade tão boa para lesões intestinais e retrocervicais. Para pacientes com intensa dor à manipulação vaginal, usamos a ultrassonografia transretal, que possui a mesma sensibilidade e especificidade da transvaginal”, continua.
O tratamento deve levar em conta a situação clínica da paciente, seu histórico e suas vontades. Caso não haja desejo de ter filhos, o tratamento clínico deve ser a primeira escolha e é efetivo para a maioria das mulheres, controlando os sintomas com medicação. Se há desejo gestacional, o melhor tratamento deve ser definido de acordo com cada caso. A cirurgia é indicada para casos que resistem à medicação e remove todos os vestígios da doença, reduzindo a chance de reaparecimento. Em mulheres que querem ter filhos e tiveram resultados negativos na reprodução, a cirurgia bem realizada aumenta em 60% as chances gestacionais.
“Por ser uma doença que afeta a mulher e toda a sua vida, é necessário dedicar um olhar não apenas clínico, mas humanizado, fazendo com que a paciente se sinta acolhida e bem conduzida em seu tratamento”, finaliza a ginecologista e obstetra Ana Glauce.
Sobre o Cedic Cedilab
As seis unidades do Cedic Cedilab no Estado do Mato Grosso, localizadas em Cuiabá e Várzea Grande, oferecem a comodidade de realizar exames laboratoriais e de imagem em um só lugar, com acompanhamento de uma equipe médica especializada e equipamentos de alta tecnologia.
A marca é referência no estado há mais de 24 anos e conta com especialistas de referência nacional em cardiologia, ginecologia, neurologia, pediatria, oncologia, entre outras áreas, e oferece atendimento domiciliar com coleta para exames no conforto de sua casa gratuitamente.
Fonte:Re9 Comunicação/Foto:Ilustração
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Diagnóstico e tratamento da endometriose contribui para maior qualidade de vida