Publicado em 07/12/2019 - 13:30
Programa articula ações entre OSCs, secretarias, escolas públicas, centros de referência de assistência social, postos de saúde, conselhos de direitos e empresas
Há tempos ouvimos que a união de esforços transforma. Várzea Grande (MT) passou do discurso à pratica e colhe resultados da articulação entre as organizações da sociedade civil (OSCs) e dessas com o poder público, em favor da educação de crianças, adolescentes e jovens.
A Associação Ecológica e Centro de Equoterapia Nativo e o Caps (Centro de Atenção Psicossocial) Juvenil VG se uniram para oferecer às pessoas com deficiência atendimento de equoterapia, com o objetivo de contribuir para uma educação inclusiva. O projeto “Equoterapia: um novo olhar pedagógico” atende cerca de 300 jovens e utiliza o cavalo como forma de estimular a motricidade e reduzir o déficit de atenção. As atividades contam também com o apoio da família, agente colaborador da terapia.
Outro exemplo do potencial do trabalho conjunto são as parcerias firmadas pela Acamis (Associação Caminhando para Mais Um Sonho) e Escola Municipal Deputado Ary Leite de Campos, localizada no Parque Mangabeiras. O projeto “Acreditar é Preciso, Transformar é Possível”, com o objetivo de fortalecer os vínculos familiares e incentivar a prática de atividades físicas na infância, disponibiliza um educador físico e uma assistente social para promover atividades lúdicas e culturais com 70 alunos, de 6 a 16 anos.
A aproximação e o trabalho conjunto, envolvendo ações intersetoriais, são estimuladas pelo programa Redes de Territórios Educativos, realizado pelo Itaú Social em parceria com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável – Cieds. Além do trabalho com as OSCs, propõe a articulação entre secretarias (educação, desenvolvimento social, saúde, cultura) e seus equipamentos: escolas públicas, centros de referência de assistência social, postos de saúde, conselhos de direitos, empresas locais, entre outros. Em 2018, a iniciativa reuniu em Várzea Grande 24 OSCs e nove órgãos públicos, com cerca de 8.976 beneficiários diretos.
“O objetivo é estimular a atuação em rede dos diversos atores locais, já que atendem a um mesmo público. Os desafios no campo social e o desenvolvimento da educação integral impõem a necessidade de envolver agentes de diferentes setores e instituições, de forma que o trabalho de um contribua com o do outro, qualificando e potencializando o que chega às crianças, adolescentes e jovens”, explica
a gerente de Fomento do Itaú Social, Camila Feldberg.
A estratégia do Programa Redes de Territórios Educativos se baseia em Mobilização e Formação. A primeira se articula por meio dos Encontros Territoriais (realizados para entender as demandas de cada região e despertar para a importância do trabalho em rede) e dos Encontros Ampliados (que incentivam a troca de experiências e o envolvimento). Já a Formação oferece oficinas de elaboração de projetos, lideranças colaborativas, comunicação, a importância de jogos e brincadeiras na aprendizagem, trabalho social com famílias, e prevenção de abuso sexual.
Nesta terça-feira (03), foi realizado o IV Seminário de Territórios Educativos de Várzea Grande, com a realização de oficinas e participação da professora de Neurociência Cognitiva do Desenvolvimento da University of British Columbia (Canadá) Adele Diamond.
Cuiabá
Em Cuiabá, o Redes de Territórios Educativos está em fase de implementação. Desde 2018, o Itaú Social e Cieds estão articulando com as OSCs e outros agentes locais para a criação e implementação das redes. Já no primeiro ano, 30 instituições e sete órgãos públicos participaram das atividades realizadas pela iniciativa.
O Programa também é realizado Aquiraz (CE) e São Luís (MA). Em 2018, reuniu em todo o Brasil 222 OSCs e 26 órgãos públicos, beneficiando mais de 65 mil crianças, adolescentes e jovens.
Fonte:Iris Bertoncini/Assessora de Imprensa
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Em Várzea Grande, organizações sociais e poder público unem esforços para a melhoria da educação